2019 / Alemanha
Num ano em que o mundo assinalou o centenário da Bauhaus, coube à Alemanha “invadir” o Novas Invasões.
O festival recordou o legado da icónica escola alemã através de vários momentos evocativos, a que se juntou um ciclo de cultura com dança, música e literatura, e ainda várias experiências de degustação gastronómica que levaram os sabores da Alemanha até Torres Vedras.
Os workshops de caligrafia Fraktur e/ou Schwarbacher e de Danças Tradicionais Alemãs, a performance multidisciplinar Sonnambulo pela companhia Theater Titanick e a peça de dança Tao são outros exemplos da presença do país "invasor” nesta edição.”
2017 / Japão
A segunda edição do Novas Invasões foi “invadida” pelo Japão, a partir da ligação do concelho e mais concretamente de Santa Cruz com o poeta nipónico Kazuo Dan, que por aí passou no início da década de 70.
Este festival teve como espaço central o mercado oitocentista realizado na zona dos largos de S. Pedro e Wellington. O Castelo de Torres Vedras e o Forte de São Vicente serviram de cenário para a realização das outras recriações históricas, nas quais o visitante foi convidado a vivenciar o quotidiano de um acampamento militar da época das invasões francesas.
Marcaram presença neste festival Min Tanaka, Electrified Jet Shamisen Okita, Hajime Kimura, Sonia Hamza, Olivier de Sagazan, Jess Love, Companhias Monolo Alcántara e Res de Res, Valter Vinagre e Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.
2015 / Chile
Na sua primeira edição, o Novas Invasões, contou com a participação de diversos artistas de várias nacionalidades: Patrick Wolf (Inglaterra), Cie. Beau Geste (França), PIA, Viv’ARTE, Los Negros, Lavoisier e Blasted Mechanism (Portugal).
O Chile foi o primeiro país convidado a integrar a programação do Novas Invasões. A sua representação foi assegurada pelo músico Fernando Milagros.
A história moderna do Chile está intimamente ligada aos eventos ocorridos na Península Ibérica, entre 1807 e 1814. Napoleão, ao decapitar as monarquias europeias, entre as quais a Espanhola, não provocou apenas alterações políticas nos territórios europeus. Cortou igualmente a ligação de soberania que esta mantinha com os seus territórios ultramarinos, nomeadamente no continente Americano.
Embora o Chile tenha declarado sua independência apenas em 1817, e a vitória decisiva contra o controle espanhol não ter sido alcançada até 1818, foi na sequência das operações peninsulares que os movimentos independentistas se organizaram, para dar corpo a uma das repúblicas mais antigas do mundo.
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